Devido ao baixo grau de escolaridade e infra-estrutura familiar, algumas pessoas, na maioria das vezes residentes em periferias submetem-se ao tráfico de drogas antes mesmo de entrarem no período da adolescência. É uma forma de dinheiro fácil e sem muito esforço. Claro, sem levar em consideração o risco que se corre. Muitas destas pessoas encaminham a vida em tal atividade devido ao fato da necessidade de manter uma família, ter que ajudar em casa, ou até mesmo criar um filho. A exclusão e a descriminação também são fatores efetivos no crescimento e no fortalecimento do tráfico de drogas. Apesar de alguns planos de implementação de renda mantidos pelo governo, muitas das vezes não supri as necessidades da família, não tendo outra saída, assim iniciam-se no tráfico.
Em Leopoldina-MG, a grande concentração do tráfico de drogas se dá devido a diversos fatores, dentre eles, dois se apresentam com maior influencia: a proximidade com o estado do Rio de Janeiro faz com que grande parte do trafico passe pelo município. Além da intensa comercialização de drogas, o trafico conta com um grande fortalecimento dentro da cidade, pois a maioria das famílias são de classe baixa ou periféricas e quase sem escolaridade e por não conseguirem bom emprego, a “Pseudo salvação” aparece no tráfico de drogas. O próprio tráfico não supri as necessidades financeiras para a compra das substâncias entorpecentes, iniciando uma onda de roubos até mesmo violentos na cidade.
A polícia militar municipal, frequentemente tem divulgado em nota apreensões de drogas, traficantes, usuários de drogas e produtos de roubo que provavelmente seriam utilizados como objeto de “barganha”. No início do mês de agosto, foi apresentado na câmara dos vereadores um projeto de lei a ser votado que propunha a prevenção e combate ao uso de drogas/ Abuso de tóxicos e substâncias causadoras de dependência química ou física no currículo das escolas de ensino da rede pública e privada do município de Leopoldina. Os cidadãos locais esperam que as medidas sejam tomadas com urgência, pois se trata da saúde e segurança dos mesmos.
Recentemente, com a ocupação dos pontos de fornecimento de drogas no Rio de Janeiro, há previsão para que diminua o índice de apreensões de substâncias entorpecentes, o que não o extingui do meio social.
Outro ponto lastimável é a onda de furtos e homicídios que vem acontecendo no Município, roubos em plena luz do dia, em avenidas movimentadas, e o mais preocupante é o envolvimento de menores nestas ações, em uma semana ocorreu um assalto ( c/ utilização de arma de fogo), um homicídio e um desentendimento resultando em um homem baleado; dentre outros delitos.
Sendo assim, uma cidade que por anos e anos foi considerada pacífica estará agora sofrendo uma onda de marginalidade?
O problema é que esta onda está virando um Tsunami.
Todo fim de ano é a mesma coisa, acontece um furto, ai começam os Bike Cop’s, o policiamento reforçado na praça em frente ao Banco do Brasil, e agora a novidade é o Trailer da Polícia instalado na Praça Felix Martins( que apenas parece fazer concorrência com o hot dog do bakana, mas não, aquele trailer não é pra lanchar não, é da policia mesmo.).
E quando termina a época festiva termina tudo, policiais de bike, policiamento ostensivo na praça, e até o hot dog da PM vai embora...
E mais uma vez, começa tudo de novo.
Será o Ciclo da Marginalidade?
